Varejo que pulsa: aprendizados do novo livro de Camila Salek
- river176
- 5 de ago.
- 3 min de leitura
Em um mercado cada vez mais digitalizado, o espaço físico do varejo parece, à primeira vista, perder seu protagonismo. Mas será mesmo? No recém-lançado livro Varejo Experiencial: A Energia Vital das Lojas Físicas, Camila Salek — fundadora da Vimer e referência em branding sensorial — mostra que não só ainda há lugar para as lojas físicas, como elas têm o potencial de se tornarem verdadeiros centros de conexão emocional, cultural e sensorial com o consumidor.

O que você vai ver neste artigo:
Por que as lojas físicas ainda são relevantes
Mesmo com o avanço digital, as lojas físicas seguem sendo espaços únicos de conexão emocional com o consumidor.
Como criar ambientes sensoriais que encantam
Detalhes como luz, som, cheiro e textura transformam a loja em uma experiência inesquecível.
O papel da equipe e da cultura na experiência
Equipes preparadas e alinhadas com os valores da marca tornam o atendimento mais humano e impactante.
Casos e insights do livro Varejo Experiencial
Exemplos práticos mostram como marcas estão criando experiências vivas e sensoriais no ponto de venda.
“Vejo a multissensorialidade como um caminho com possibilidades infinitas para as marcas.” — Camila Salek

O espaço físico como extensão do propósito
Logo nas primeiras páginas, Salek propõe uma mudança de lente: parar de enxergar o varejo como simples ponto de venda e começar a vê-lo como um canal vivo de experiência. As lojas devem expressar a alma da marca, com cheiros, sons, texturas, luzes e gestos que falam mais alto que qualquer discurso publicitário.

Do diagnóstico ao despertar
O livro é dividido em três partes. Na primeira, Salek revisita os fundamentos do varejo e destaca o papel histórico das lojas como espaços de troca cultural. Na segunda, faz um diagnóstico preciso: a maioria das marcas ainda trata a loja física como “cenário neutro”, esquecendo que o ambiente comunica tanto quanto o produto.
Ela critica o modelo padronizado, automatizado e desumanizado e mostra como isso esvazia a presença da marca no dia a dia do consumidor.
"O varejo físico transforma-se em um espaço mais social, interativo, sinestésico e imersivo nas histórias contadas." — Camila Salek
O varejo como experiência viva
A terceira parte é um convite à ação. Salek compartilha ferramentas e provocações para transformar ambientes comerciais em experiências multissensoriais e memoráveis, com foco em:
Narrativas espaciais que contam histórias por meio do layout, da ambientação e da jornada do cliente.
Equipes capacitadas como verdadeiros embaixadores da marca.
Tecnologia com propósito, usada para amplificar a experiência (não para substituí-la).
Estímulos sensoriais coordenados, que reforçam valores da marca e constroem vínculos emocionais.
O que aprendemos com Camila Salek
Para quem atua com design estratégico, branding ou retail experience, o livro é uma bússola poderosa. Alguns aprendizados que ecoam fortemente:
Marcas que performam com propósito vivem o que dizem.
Lojas são espaços de afeto e pertencimento — não apenas vitrines.
Sensorial não é estética: é estratégia.
Experiências marcantes nascem do alinhamento entre cultura, ambiente e atitude.
Quer construir um varejo que pulsa com a sua marca?
Varejo Experiencial não é um manual técnico, é um manifesto apaixonado por um novo tipo de presença de marca. Uma presença que se sente, se vive e se compartilha.
Na RDS, acreditamos nesse caminho: o da emoção que atravessa, do ambiente que acolhe, da experiência que transforma.
Fale com um especialista e comece a criar um varejo que pulsa com a essência da sua marca.
Komen