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Black Friday 2025: A Experiência Multissensorial no Varejo Físico como Estratégia de Vendas 

Sensorial novembro 27, 2025 6 mins de leitura
Mulher sorrindo com sacolas de compras durante a Black Friday em ambiente de varejo.

A Black Friday deixou de ser um “dia de descontos” faz tempo. Os dados mais recentes indicam uma virada clara: o varejo físico voltou a ganhar protagonismo, o consumidor está mais exigente com preços e, ao mesmo tempo, mais aberto a compras por impulso quando a experiência de compra é superior. 

Neste artigo, reunimos alguns números importantes para quem já está planejando a Black Friday 2025 e quer transformar fluxo em venda dentro da loja, utilizando o poder do marketing multissensorial para o varejo. 

O que 2024 ensinou: a força da loja física 

Em 2024, o varejo presencial cresceu 17,1%, enquanto o e-commerce avançou 8,9% de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O faturamento da data superou pela primeira vez o nível pré-pandemia, consolidando a retomada das compras em loja.

Entre os segmentos que mais se destacaram:

  • Supermercados e hipermercados: alta de 26,2% 
  • Drogarias e farmácias: alta de 21,7% 
  • Vestuário: crescimento de 18,2% 
  • Alimentação: alta de 17,0% 
  • Móveis, eletro e departamento: avanço de 7,9% 
Crescimento dos segmentos do varejo físico em 2024 segundo ICVA, mostrando supermercados, farmácias, vestuário, alimentação e eletro.
Segmentos que mais cresceram em 2024 no varejo físico segundo o ICVA.

Na prática, isso mostra que a Black Friday segue forte no digital, mas o palco principal da decisão de compra voltou a ser o ponto de venda físico. É ali que o cliente sente a atmosfera da marca, compara preços, testa produtos e decide se coloca ou não o item no carrinho. 

Intenção de compra em 2025: clima mais positivo, mas ainda disputado

Pesquisas Globo/NIP (Esquenta Black Friday 2025), indicam um cenário mais favorável do que em 2024: 

  • 43% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday 
  • 40% ainda não sabem se vão comprar 
  • 17% afirmam que não pretendem aproveitar a data 

Ou seja, existe um público relevante já decidido a comprar, mas quase metade ainda pode ser convencida ou perdida dependendo da estratégia. O recorte por classe reforça a oportunidade: entre quem pretende comprar, a penetração é de 57% nas classes AB, 43% na classe C e 29% nas classes DE. A disputa pela atenção não é só por preço, é por relevância e experiência. 

Intenção de compra para a Black Friday 2025 mostrando 43% que pretendem comprar, 40% indecisos e 17% que não pretendem comprar.
Intenção de compra para a Black Friday 2025: 43% vão comprar, 40% estão indecisos e 17% não pretendem participar.

O que realmente faz o consumidor decidir: além do desconto 

O consumidor está mais crítico, mas continua sensível a estímulos bem construídos. Preço competitivo é obrigatório, porém não é o único critério. A experiência de compra precisa sustentar a promessa da oferta. 

Alguns destaques das pesquisas [Fonte: Pesquisa Afilio/Conversion]

  • 81% só compram se perceberem que os preços estão realmente mais baixos. 
  • 84% fariam compras não planejadas, motivados principalmente por: descontos acima de 50%, frete grátis e entrega rápida, e facilidade na jornada (pagamento, retirada, troca). 

O Ponto de venda como plataforma estratégica: O poder do multissensorial 

Se a loja física voltou a crescer mais do que o e-commerce, ela precisa ser tratada como plataforma estratégica de mídia, não só como “estoque com caixa”. Na Black Friday, isso significa: deixar as ofertas claras, facilitar a comparação e, principalmente, criar um clima de urgência e acolhimento sem gerar caos ou frustração. 

É aqui que o marketing multissensorial se torna o diferencial competitivo para o varejo. Estudos comprovam que a ativação dos sentidos influencia até 90% da satisfação e dos vínculos de fidelidade do cliente. 

1. Rádio Indoor e Sonorização Ambiente: o som que vende 

A rádio indoor é uma ferramenta poderosa para o varejo. Uma trilha sonora adequada pode aumentar o tempo de permanência do cliente na loja e influenciar positivamente as decisões de compra, de acordo com pesquisas acadêmicas divulgadas pela UNISOCIESC. 

  • Aumento do Tempo de Permanência: Se o som ambiente for lento e calmo, os consumidores tendem a ficar mais tempo na loja. 
  • Comunicação Estratégica: A rádio indoor permite reforçar ofertas, condições especiais e mensagens de serviço em tempo real, sem perder o clima da marca, e pode despertar a compra por impulso.

2. Marketing Olfativo: o aroma da decisão 

O olfato é o sentido mais ligado à memória e emoção. Cerca de 75% das emoções humanas são influenciadas pelo olfato. O marketing olfativo é uma estratégia comprovada para diferenciar a loja e impulsionar vendas. 

  • Aumento de Vendas: O uso de aromatização no varejo pode gerar um aumento de vendas de 30% a 35% em média nos ambientes investigados. 
  • Experiência e Fidelização: O aroma certo transforma a correria da Black Friday em uma experiência que o cliente aguenta ficar mais tempo e volta depois da data. 

3. Digital Signage: imagem e informação no ponto certo 

Embora não seja um sentido “novo”, o uso estratégico do digital signage (vitrine digital) complementa a experiência sensorial, mostrando preços, combos e gatilhos de última hora diretamente nas categorias de maior disputa. 

Quando som, imagem e aroma trabalham juntos, o desconto deixa de ser o único argumento. A loja vira um espaço em que o cliente se sente orientado, acolhido e confiante para decidir rápido. 

Como se preparar agora para datas sazonais

Resumindo os principais aprendizados dos dados:

  1. A loja física segue em alta e precisa de uma estratégia própria, não só espelhada do digital. 
  1. O consumidor pesquisa antes, compara muito e está dividido entre antecipar e esperar. 
  1. Descontos agressivos continuam relevantes, mas experiência e confiança definem quem converte mais. 
  1. Compras por impulso ainda têm grande potencial, desde que os estímulos sensoriais certos estejam no lugar certo. 

Se o seu plano para datas sazonais ainda está preso só a tabela de preços e verba de mídia, é hora de incluir o ponto de venda no centro da discussão.

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